“ Acredite ou não, tem gente por aí que nunca ouviu falar de Backstreet Boys.”
Não consigo imaginar minha vida sem os Backstreet Boys. A boy band dos anos 90 me ensinou a maioria das coisas que sei sobre a vida, relacionamentos, e sobre dançar e cantar em frente a um super ventilador com a camisa esvoaçando (botões abertos, claro). Essas “pessoas” que nunca “ouviram falar” dos heróis da minha infância são aquelas - pra usar um termo suave - "menos afortunadas”.
Para AJ McLean, um dos cinco caras que trouxeram BSB de volta a despeito de ninguém ter sido avisado que eles partiram ou mesmo de sua existência, esses virgens de BSB são apenas mais um público a ser conquistado pelas doces harmonias e os bonitões de matar (NT: não conheço hunkiness como outra coisa.) ! Eles acabaram de lançar seu novo álbum IAWLT, mas o espaço na música pop que eles conquistaram há 20 anos atrás não é o mesmo que existe hoje.
“ Com a social media você tem que ser muito cuidadoso com o que faz, o que diz e o que posta. Se postar acidentalmente uma foto do seu pênis, isso vai estar em todo lugar,” diz McLean. Não sei como alguém “acidentalmente” tira uma foto do próprio pinto, mas o comentário dele reflete como a internet tem se tornado o centro do consumo de mídia, incluindo música. “ Nos nossos dias, não havia internet, Youtube, Vevo. Apenas revistas e TV e rádio, então era assim que nossa música era divulgada.”
No boom da Internet é onde os Backstreet Boys tem um desafio, agora enfrentando grupos como One Direction. “ É assim que eles alcançam 30 ou 40 milhões de pessoas de uma só vez e então tuitam, colocam no Facebook ou no Instagram”, diz McLean. Entretanto, com a idade vem a sabedoria e os Boys tem seus truques. “Eles são mais jovens mas estão no caminho deles e nós no nosso. Eles não dançam nas apresentações ao vivo – nós ainda dançamos. Não tenho certeza se eles tocam alguma coisa – todos nós tocamos.”(NT: bem na testa! Hahaha)
Outra grande diferença entre os dois grupos é que enquanto One Direction tem seu talento administrado por executivos de gravadoras, os Backstreet Boys são independentes – os Grizzly Bear do mundo pop (NT: Grizzly Bear que eu conheço é uma banda alternativa de indie rock). IAWLT é o 8º álbum de estúdio do grupo mas o primeiro independente, com os cinco colocando a mão na massa mais do que nunca nas composições. Desde que se separaram do seu selo de longa data, a Jive, eles se tornaram efetivamente a banda independente de maior sucesso do mundo (desculpe, Joy Division) (NT: Joy Division é uma baita banda inglesa de pós punk.)
Por que trilhar um caminho independente depois de todos esses anos? Como McLean colocou, “Quando você tiver uma fórmula que funcione, use-a. Continue usando, esprema a laranja até que não haja mais nenhuma gota, e nessa hora você tem que fazer a transição e decidir se quer perseverar ou fazer um álbum country ou de puro R&B.” E embora achem que os Backstreet Boys estão de volta, ele nunca se foram – os Boys tem lançado álbuns consistentemente por 20 anos, daí a decisão de tentar alguma coisa diferente e repensar o processo criativo. “ Quando você está numa gravadora, você tem um contrato com uma ditadura,” diz McLean, “mas agora estamos fazendo um álbum que nos fará felizes e consequentemente fará nossos fãs felizes.”
Apesar de trabalhar duro para conquistar a admiração da nova geração e expandir seus horizontes musicais, os Backstreet Boys não perderam o contato com as fãs dos dias de “IWITW”. Essas fãs podem estar mais velhas mas os Boys ainda trazem à tona a fã enlouquecida em todas elas. “As que escolheram casar e construir famílias são bem normais. Meio que se você achar que tem 12 ou 13 anos vai agir loucamente”, diz McLean. Ele descreveu uma situação específica, recordando, “essa garota e a namorada dela se vestiram de policiais e nos algemaram e nos fizeram posar com as pernas em cima da gente, os saltos nas nossas mãos bem no estilo dominatrix... Com direito a tudo que você pensar.
McLean considerou que a temática S&M é o padrão em um de seus mais incomuns incidentes com fãs. “Uma garota me pediu para autografar a barriga dela. Ela estava grávida de 8 meses e meio e enquanto eu estava escrevendo o bebê chutou. Foi surreal. Isso antes de eu ser pai. Foi meio assustador mas muito legal. Foi uma das primeiras vezes que o bebê dela chutou e eu senti aquilo.” Isso só mostra que não importa quanto tempo você está na estrada, ainda há muito mais por vir.
Infelizmente, nem tudo é diversão e jogos de submissão e barrigas porque quando se é idolatrado como McLean, você é obrigado (sem trocadilhos) a atrair mais fãs excêntricos. Da mesma forma que a internet é um desafio para os Backstreet Boys difundirem sua música, também dá aos maluquinhos mais oportunidades de os perseguirem – mas como McLean já aceitou, tudo faz parte do que ele escolheu. “Agora o fator privacidade está todo lá fora; Isso tem altos e baixos e tem um pouco de julgamento e algumas fãs loucas e stalkers (NT: stalker é aquela pessoa que não apenas segue mas persegue outra fanaticamente e sem limites) mas você apenas sorri e agüenta,” ele diz. “ Se não quer lidar com isso, você não deveria estar nesse meio.”
Tendo passado 20 anos fazendo música e turnês pelo mundo, os altos e baixos do negócio claramente não são suficientes para desanimar os Backstreet Boys de perseguirem sua paixão. Como McLean recorda, “ Houve momentos difíceis mas a superação desses momentos nos faz mas fortes e nos faz querer muito mais. Sempre desejamos ter uma carreira longeva como os Rolling Stones e The Eagles e estar por aí por 30 ou 40 anos e já estamos na metade desse caminho.”
Postado Originalmente por Pages Digital
Thanks to Patricia Motta pela tradução
Não consigo imaginar minha vida sem os Backstreet Boys. A boy band dos anos 90 me ensinou a maioria das coisas que sei sobre a vida, relacionamentos, e sobre dançar e cantar em frente a um super ventilador com a camisa esvoaçando (botões abertos, claro). Essas “pessoas” que nunca “ouviram falar” dos heróis da minha infância são aquelas - pra usar um termo suave - "menos afortunadas”.
Para AJ McLean, um dos cinco caras que trouxeram BSB de volta a despeito de ninguém ter sido avisado que eles partiram ou mesmo de sua existência, esses virgens de BSB são apenas mais um público a ser conquistado pelas doces harmonias e os bonitões de matar (NT: não conheço hunkiness como outra coisa.) ! Eles acabaram de lançar seu novo álbum IAWLT, mas o espaço na música pop que eles conquistaram há 20 anos atrás não é o mesmo que existe hoje.
“ Com a social media você tem que ser muito cuidadoso com o que faz, o que diz e o que posta. Se postar acidentalmente uma foto do seu pênis, isso vai estar em todo lugar,” diz McLean. Não sei como alguém “acidentalmente” tira uma foto do próprio pinto, mas o comentário dele reflete como a internet tem se tornado o centro do consumo de mídia, incluindo música. “ Nos nossos dias, não havia internet, Youtube, Vevo. Apenas revistas e TV e rádio, então era assim que nossa música era divulgada.”
No boom da Internet é onde os Backstreet Boys tem um desafio, agora enfrentando grupos como One Direction. “ É assim que eles alcançam 30 ou 40 milhões de pessoas de uma só vez e então tuitam, colocam no Facebook ou no Instagram”, diz McLean. Entretanto, com a idade vem a sabedoria e os Boys tem seus truques. “Eles são mais jovens mas estão no caminho deles e nós no nosso. Eles não dançam nas apresentações ao vivo – nós ainda dançamos. Não tenho certeza se eles tocam alguma coisa – todos nós tocamos.”(NT: bem na testa! Hahaha)
Outra grande diferença entre os dois grupos é que enquanto One Direction tem seu talento administrado por executivos de gravadoras, os Backstreet Boys são independentes – os Grizzly Bear do mundo pop (NT: Grizzly Bear que eu conheço é uma banda alternativa de indie rock). IAWLT é o 8º álbum de estúdio do grupo mas o primeiro independente, com os cinco colocando a mão na massa mais do que nunca nas composições. Desde que se separaram do seu selo de longa data, a Jive, eles se tornaram efetivamente a banda independente de maior sucesso do mundo (desculpe, Joy Division) (NT: Joy Division é uma baita banda inglesa de pós punk.)
Por que trilhar um caminho independente depois de todos esses anos? Como McLean colocou, “Quando você tiver uma fórmula que funcione, use-a. Continue usando, esprema a laranja até que não haja mais nenhuma gota, e nessa hora você tem que fazer a transição e decidir se quer perseverar ou fazer um álbum country ou de puro R&B.” E embora achem que os Backstreet Boys estão de volta, ele nunca se foram – os Boys tem lançado álbuns consistentemente por 20 anos, daí a decisão de tentar alguma coisa diferente e repensar o processo criativo. “ Quando você está numa gravadora, você tem um contrato com uma ditadura,” diz McLean, “mas agora estamos fazendo um álbum que nos fará felizes e consequentemente fará nossos fãs felizes.”
Apesar de trabalhar duro para conquistar a admiração da nova geração e expandir seus horizontes musicais, os Backstreet Boys não perderam o contato com as fãs dos dias de “IWITW”. Essas fãs podem estar mais velhas mas os Boys ainda trazem à tona a fã enlouquecida em todas elas. “As que escolheram casar e construir famílias são bem normais. Meio que se você achar que tem 12 ou 13 anos vai agir loucamente”, diz McLean. Ele descreveu uma situação específica, recordando, “essa garota e a namorada dela se vestiram de policiais e nos algemaram e nos fizeram posar com as pernas em cima da gente, os saltos nas nossas mãos bem no estilo dominatrix... Com direito a tudo que você pensar.
McLean considerou que a temática S&M é o padrão em um de seus mais incomuns incidentes com fãs. “Uma garota me pediu para autografar a barriga dela. Ela estava grávida de 8 meses e meio e enquanto eu estava escrevendo o bebê chutou. Foi surreal. Isso antes de eu ser pai. Foi meio assustador mas muito legal. Foi uma das primeiras vezes que o bebê dela chutou e eu senti aquilo.” Isso só mostra que não importa quanto tempo você está na estrada, ainda há muito mais por vir.
Infelizmente, nem tudo é diversão e jogos de submissão e barrigas porque quando se é idolatrado como McLean, você é obrigado (sem trocadilhos) a atrair mais fãs excêntricos. Da mesma forma que a internet é um desafio para os Backstreet Boys difundirem sua música, também dá aos maluquinhos mais oportunidades de os perseguirem – mas como McLean já aceitou, tudo faz parte do que ele escolheu. “Agora o fator privacidade está todo lá fora; Isso tem altos e baixos e tem um pouco de julgamento e algumas fãs loucas e stalkers (NT: stalker é aquela pessoa que não apenas segue mas persegue outra fanaticamente e sem limites) mas você apenas sorri e agüenta,” ele diz. “ Se não quer lidar com isso, você não deveria estar nesse meio.”
Tendo passado 20 anos fazendo música e turnês pelo mundo, os altos e baixos do negócio claramente não são suficientes para desanimar os Backstreet Boys de perseguirem sua paixão. Como McLean recorda, “ Houve momentos difíceis mas a superação desses momentos nos faz mas fortes e nos faz querer muito mais. Sempre desejamos ter uma carreira longeva como os Rolling Stones e The Eagles e estar por aí por 30 ou 40 anos e já estamos na metade desse caminho.”
Postado Originalmente por Pages Digital
Thanks to Patricia Motta pela tradução
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